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É a primeira vez que vemos ingerência desse quilate, diz associação da PF

Congresso em Foco

24/4/2020 | Atualizado às 14:07

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[fotografo] Marcello Casal Jr/Agência Brasil [/fotografo]

[fotografo] Marcello Casal Jr/Agência Brasil [/fotografo]
A saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça e Segurança Pública foi recebida de maneira negativa na Polícia Federal. Em notas, as diversas associações dos agentes e também de magistrados reforçaram a importância dos trabalhos de Sergio Moro frente à pasta. "É a primeira vez que vêm a público denúncias de tentativas de ingerência na Polícia Federal",  disse o presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), Marcos Camargo, ao Congresso em Foco. "A Polícia Federal sempre investigou quem tinha que investigar, doa a quem doer. Foi assim na Operação Lava Jato, foi assim no governo Temer (...). As declarações que o ex-ministro Moro colocou hoje são bastante preocupantes. Todo o trabalho que a Polícia Federal vem fazendo, vem fazendo com bastante autonomia", afirmou. "É a primeira vez que se vem a público revelações desse quilate de tentativas de interferência. Isso aí a gente rechaça completamente. É inadmissível qualquer tipo de ingerência política na Polícia Federal, sequer tentativa", disse Camargo. A APCF emitiu uma nota, onde afirmou que "Moro representou um avanço no uso de métodos científicos modernos contra a criminalidade". Em nota, a Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), lamentou a saída do ministro e disse esperar "que os avanços sejam mantidos pelo próximo ministro. Estaremos alertas para que o fortalecimento da prova científica e da Polícia Federal seja mantido como prioridade. Apenas com a ciência acima de tudo a PF pode oferecer à sociedade um serviço de excelência". O Sindicato dos Delegados da Polícia Federal do Paraná (SinDPF/PR), estado de Sergio Moro, externou insatisfação com a exoneração do então diretor-geral da Polícia Federal, Delegado Maurício Valeixo. A entidade, através de nota do presidente Delegaddo Mikalovski, "repudia qualquer interferência externa nas investigações". Para a presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Renata Gil, Sergio Moro contribuiu para levar ao Ministério uma visão ampla sobre o sistema de Justiça e a complexa realidade do Brasil. "A AMB, maior entidade associativa da magistratura brasileira, com 14 mil associados, deseja sucesso a Moro em seus próximos desafios", disse em nome da AMB. O presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Fernando Mendes, se disse surpreso com a saída do ex-juiz do governo. "Causou-me surpresa a saída do Ministro Sergio Moro do Ministério da Justiça e da Segurança Pública neste momento de crise. Apesar de o Ministério não ter relação direta com o trabalho do Poder Judiciário Federal, que é independente, esperamos que o próximo chefe da pasta mantenha uma política de Estado, focando nos grandes temas nacionais, como o combate à criminalidade organizada, à corrupção, ao enfrentamento do tráfico de drogas e armas, além de respeitar autonomia da Polícia Federal. Preocupa, principalmente, que o ministro tenha saído alegando alegando a tentativa de pressões políticas na autonomia da PF, o que é extremamente ruim para o Brasil", disse Mendes. A Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) lamentou "profundamente o pedido de demissão do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e também a exoneração do Diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo". Em nota, a entidade afirmou que "entende que o ministro Sergio Moro cumpriu seu papel com dedicação e comprometimento, garantindo a independência da Polícia Federal durante todo o período que ocupou o cargo". "Com relação a Maurício Valeixo, havia uma situação de tensão que se arrastava desde 2019, com o anúncio de sua possível saída. Ainda assim, Valeixo, um profissional sério e dedicado à Polícia Federal, manteve seu compromisso com os policiais federais e optou por deixar o cargo apenas nesta quinta-feira, 23", disse a entidade.. Para o presidente da Fenapef, Luís Antônio Boudens, o presidente da República tem o direito de fazer alterações em sua equipe, mas "isso não significa - e garantimos que não irá ocorrer - qualquer tipo de interferência nas investigações criminais da Polícia Federal".
Moro x Bolsonaro
Sergio Moro abandonou o governo após o presidente Jair Bolsonaro insistir na troca do diretor geral da Polícia Federal. Em coletiva de imprensa, Moro afirmou que a troca foi política e que Bolsonaro confessou para ele que o motivo era esse. O ex-ministro afirmou ainda que, ao contrário do que foi publicado no Diário Oficial da União (DOU),  Maurício Valeixo não pediu para sair. Segundo o ex-juiz, Valeixo foi pressionado pelo Planalto e em nenhum momento assinou carta pedindo dispensa do cargo.
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