Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Raquel Dodge recorre ao STF contra decisão de Gilmar Mendes que ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Raquel Dodge recorre ao STF contra decisão de Gilmar Mendes que proibiu condução coercitiva de investigados

Congresso em Foco

13/3/2018 | Atualizado às 22:39

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[fotografo]Marcelo Camargo/Agência Brasil[/fotografo]

Para a procuradora-geral da República, não há ilegalidade nas conduções

  A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, recorreu da decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que proibiu, em liminar concedida em dezembro do ano passado, a condução coercitiva de investigados para interrogatório em todo país. Para Raquel Dodge, as conduções coercitivas, ao contrário do que afirma a decisão de Gilmar Mendes, "não afrontam os preceitos constitucionais que garantem a liberdade de locomoção e a presunção de não culpabilidade". No recurso da Procuradoria-Geral da República, Raquel Dodge ressalta que a legislação prevê duas espécies de condução coercitiva e que, em ambos os casos, a medida deve ser determinada pela Justiça. O instrumento pode ser utilizado tanto no curso da ação penal quanto na fase investigatória. Em dezembro do ano passado, Gilmar Mendes acatou os argumentos do PT, para quem a condução afronta a liberdade individual e a garantia da não autoincriminação assegurados na Constituição Federal, e suspendeu do instrumento de investigação chamado "condução coercitiva", que tem o objetivo de encaminhar investigados a interrogatórios em determinadas situações (em caso de recusa ao depoimento, por exemplo).
<< PF faz operação na casa de Lula e o leva para depor << Defesa de Lula avalia condução coercitiva como "violência jurídica"
Na peça, a PGR menciona a importância da medida na colheita de elementos que podem confirmar ou até alterar a linha investigativa, uma forma de evitar o ajuste de versões, a destruição de provas, a alteração de cenários e a intimidação de testemunhas. Também é mencionado o fato de a condução ser uma alternativa menos invasiva em situações em que são cabíveis prisões temporárias ou preventivas. Raquel Dodge defende que as duas espécies de condução - suspensas pela decisão do ministro Gilmar Mendes - estão inseridas no "devido processo legal constitucional ao garantir ao Estado o cumprimento do seu dever de prestar a atividade de investigação e instrução processual penal de forma efetiva e no tempo razoável". No documento que contesta a decisão de Gilmar Mendes, a PGR enfatiza que compartilha do entendimento de que a condução "não pode ser utilizada com a finalidade de coagir o investigado ou réu a confessar". No entanto, ressalta que em quaisquer das situações, o conduzido pode se recusar a falar, sendo respeitado seu direito ao silêncio e demais garantias constitucionais previstas no devido processo legal, ressalta Raquel Dodge. Rebatendo o argumento de que as conduções coercitivas ofendem a liberdade de locomoção, Raquel Dodge esclarece que as medidas de natureza cautelar não se equivalem à prisão, mas servem para para assegurar que investigados sejam levados à presença das autoridades que conduzem investigações ou ações penais. "Inclusive, é uma oportunidade de se apresentar esclarecimentos úteis à própria defesa e que possam, de imediato, excluir a possibilidade de participação do investigado no crime apurado", defende. Em sua decisão, Gilmar deixou claro que quem vier a descumprir a determinação deve ser responsabilizado nas esferas administrativa, civil e penal. Além disso, o despacho declara considerado ilegal, a partir da publicação da liminar, todo e qualquer depoimento por meio de condução coercitiva que, eventualmente, seja realizado no Brasil.
  << Gilmar proíbe condução coercitiva de investigados no último dia do Judiciário em 2017
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures Polícia Federal STF Gilmar Mendes Judiciário corrupção PGR supremo tribunal federal procuradoria-geral da república Raquel Dodge condução coercitiva crise brasileira investigado

Temas

Reportagem Justiça

LEIA MAIS

Justiça

Dino intima Congresso para esclarecer emendas para entidade suspeita

OPERAÇÃO POLICIAL

PF faz operação no DF e na Bahia mirando desvio de emendas

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

ECONOMIA

Mudança na PEC dos Precatórios ajuda governo a cumprir meta fiscal

2

JUDICIÁRIO

Moraes mantém aumento do governo sobre o IOF

3

Impeachment

Nikolas Ferreira protocola pedido de impeachment contra Lula

4

REFORMA DO IR

Comissão especial aprova isenção do IR para quem ganha até R$ 7,3 mil

5

Câmara dos Deputados

Isenção do IR: deputados do PL tentaram tirar imposto para renda alta

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES