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Cunha chama aliados que o traíram de "covardes" e "hipócritas": "Ninguém quer parlamentar frouxo"

Congresso em Foco

22/9/2016 | Atualizado às 21:24

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Na última vez que esteve na Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha saiu da Casa sem seu mandato

Na última vez que esteve na Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha saiu da Casa sem seu mandato
[caption id="attachment_263282" align="aligncenter" width="550" caption="Na última vez em que esteve na Câmara dos Deputados, deputado saiu da Casa sem seu mandato"]Lula Marques/AGPT[fotografo]Lula Marques/AGPT[/fotografo][/caption]    O deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) começou a reagir ao isolamento político e passou a atacar os antigos aliados que o apoiavam e, quando ele mais precisou, o abandonaram na reta final da votação que decidiu pela perda do seu mandato, no último dia 12. Em entrevista pelo telefone nesta quarta-feira (21) à Rádio Correio, de João Pessoa, com abrangência a mais de 20 municípios, Cunha chamou os deputados paraibanos Manoel Junior (PMDB), Efraim Filho (DEM) e Aguinaldo Ribeiro (PP) de "covardes" e "hipócritas" por terem decidido de última hora votar por sua cassação. Os três atuaram ao lado de Cunha nos últimos meses, principalmente durante o processo de impeachment que culminou no afastamento definitivo de Dilma Rousseff. Em uma entrevista de meia hora para aos radialistas Fabiano Gomes, Wellington Farias e Victor Paiva, Eduardo Cunha disse que sua cassação teve a participação do presidente Michel Temer. Segundo a interpretação do ex-deputado, Temer atuou para eleger o novo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), com o objetivo de cassá-lo. Ouça o primeiro trecho da entrevista selecionado pelo Congresso em Foco: [sc_embed_player_template1 fileurl="https://static.congressoemfoco.com.br/2016/09/cunha1.mp3"] Quando perguntado se o presidente Temer o teme, Cunha preferiu apontar a "covardia" do governo no seu processo. E desconversou. "Não sou aliado nem adversário de quem quer que seja", disse Cunha sobre a sua relação atual com o presidente. Cunha voltou a citar Moreira Franco, secretário do governo encarregado do processo de concessões de infraestrutura da União, e disse que o programa do governo "já nasce sob suspeição". Covardia aliada Um dos alvos das críticas de Cunha na entrevista foi o líder do PP na Câmara, Aguinaldo Ribeiro. O ex-deputado do PMDB conta que, na madrugada do dia em que foi cassado, Aguinaldo esteve reunido com ele "fazendo contas" sobre quem estava a favor ou contra a cassação. Magoado com o ex-ministro das Cidades, Cunha o chamou de "hipócrita" e disse ter estranhado o fato de ter sido abandonado pelo aliado na hora da votação. "O eleitor não gosta de deputado covarde. O povo da Paraíba precisa conhecer o deputado Aguinaldo Ribeiro", disse Cunha. Ouça o segundo trecho da entrevista selecionado pelo Congresso em Foco: [sc_embed_player_template1 fileurl="https://static.congressoemfoco.com.br/2016/09/cunha21.mp3"] O deputado cassado disse que o deputado Manoel Junior, candidato a vice na chapa do atual prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PSD), preferiu aderir à maioria por causa da sua campanha. Como este site mostrou no último sábado (17), Manoel foi um dos candidatos que votaram contra Cunha. Foi Manoel, aliás, quem conseguiu a destituição do primeiro relator do caso Cunha no Conselho de Ética da Câmara, Fausto Pinatto (PP-SP). Eleição Cunha revelou que "o ambiente político ainda está bastante quente" e que "só a próxima eleição presidencial vai amenizar o momento negativo da política". Cunha confirmou que está escrevendo um livro, já com o nome provisório de "Impeachment", a ser lançado em dezembro. A publicação, como ele mesmo anunciou instantes depois da cassação, trará segredos políticos do processo que pôs fim ao seu mandato e ao da então presidente Dilma. "O livro vai ser um best seller", profetizou. O peemedebista confirmou que vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal para tentar reverter a perda de seu mandato. Ele admitiu erros políticos e voltou a creditar sua cassação à vingança do PT, que perdeu a Presidência da República graças ao impeachment, cuja tramitação na Câmara foi por ele autorizada em 2 de dezembro de 2015. Reações O deputado Efraim Filho disse ao Congresso em Foco não saber que Cunha contava com o apoio dele no processo de cassação. "Me surpreendi. O Democratas nunca pertenceu ao 'centrão' e não sou parte do grupo de aliados mais amigo dele", disse Efrain. "Não sabia que ele tinha expectativas sobre o meu voto", acrescentou. Os deputados Aguinaldo Ribeiro e Manoel Junior ainda não se pronunciaram. Duplo réu Réu em duas ações penais da Operação Lava Jato outrora em curso no Supremo Tribunal Federal (STF), Cunha é acusado de ter mentido aos pares, em 12 de março de 2015, em depoimento espontâneo na CPI da Petrobras - este, o motivo aventado no processo por quebra de decoro parlamentar. Como perdeu o mandato e, consequentemente, o foro privilegiado, passa a ser julgado na primeira instância de Justiça. Questionado se possuía contas no exterior, Cunha disse que jamais as abriu fora do país, mas autoridades suíças e brasileiras comprovaram o contrário. O processo de sua cassação foi o mais longo da história da Câmara. Foram mais de nove meses de manobras e muita polêmica, dentro e fora da Casa, até que o processo viesse a ser aprovado no Conselho de Ética. O episódio ficou marcado pela expectativa quanto à escolha da deputada Tia Eron (PRB-BA), considerado o voto de minerva no colegiado. "Precisam chamar Tia Eron para resolver. Tia Eron está aqui, para resolver o que o os homens sozinhos não conseguiram resolver", disse a parlamentar baiana na ocasião. Relembre: Conselho de Ética decide cassar mandato de Cunha Tia Eron dá "bronca" em colegas, mas não revela voto   Mais sobre Eduardo Cunha Mais sobre Legislativo em crise
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