Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
segunda-feira, 19 de maio de 2025
Informativo no ar!
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Proposta de Código Civil define regras para barriga de aluguel
[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "BANNER", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA", "assettype": "NO", "articlekey": 8593, "showDelay": true, "context": "{\"positioncode\":\"Leitura_Noticias_cima\",\"assettype\":\"NO\",\"articlekey\":8593}" }

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Senado

Proposta de Código Civil define regras para barriga de aluguel

Texto no Senado coloca a possibilidade em lei; atualmente a barriga de aluguel é regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina

Congresso em Foco

1/5/2024 8:17

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

x

x
Regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), a cessão temporária de útero, conhecida como barriga de aluguel, pode virar lei. A possibilidade foi incluída na proposta de atualização do Código Civil brasileiro. Com o dispositivo em lei, a chamada barriga de aluguel teria regras específicas para ser realizada no país. Essas regras também não poderiam ser alteradas com facilidade, sem a autorização do Congresso. O texto mantém a proibição de que haja qualquer compensação financeira pela gestação. Atualmente, a atualização do Código Civil está nos estágios preliminares no Senado. A proposta foi feita por um grupo de juristas a convite do presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Agora, Pacheco deve apresentar o texto dos juristas como um projeto de lei. Segundo líderes partidários do Senado, o trabalho será extenso e Pacheco considera criar uma comissão especial somente para tratar do tema. Entre os diversos temas da vida civil que devem ser tratadas na atualização do Código estão os direitos reprodutivos. O texto estipula regras para a reprodução assistida e outras tecnologias relacionadas, incluindo a barriga de aluguel. Sem remuneração Segundo o texto, a barriga de aluguel só poderá ser utilizada em dois casos: quando a gestação não for possível por "causa natural" ou se houver a contraindicação médica expressa. Além disso, o texto estabelece a necessidade de a "cessão temporária de útero" ser formalizada por um contrato antes do início dos procedimentos e, obrigatoriamente, indicar quem será indicado como vínculo parental da criança que será gerada e a proibição de qualquer remuneração pela cessão. Atualmente, o CFM exige que a pessoa que irá ceder o útero seja da família de uma das pessoas que será o pai ou a mãe da criança. Para a barriga de aluguel fora da família, é necessária a autorização do Conselho Regional de Medicina. Já com a proposta do Código Civil, não será obrigatório que a barriga de aluguel seja feita dentro da família. Essa condição passa ser algo preferencial, mas não uma exigência. Como as regras atuais para a barriga de aluguel não estão em lei, é mais fácil haver alterações na regulamentação por parte do CFM. Desde 2020, por exemplo, a resolução foi alterada três vezes. Para Natalie Catarina, advogada especialista em direito regulatório, a inclusão do tema no Código Civil dará mais segurança jurídica para o procedimento e para as famílias que precisem utilizar a cessão de útero. "Além da questão de possíveis alterações, o poder legal de uma regulamentação do CFM é bem menor do que aquilo que está disposto, expresso, em lei", disse a advogada. Segurança jurídica Além disso, há outro ponto que deve dar mais segurança jurídica para os procedimentos de barriga de aluguel. O fato de o Código Civil constar claramente quem assinará a certidão de nascimento da criança pode evitar judicialização de casos de cessão de útero. "Com a resolução atual, é possível judicializar a questão da filiação porque o termo de ciência atualmente é mais voltado para questões médicas", disse Catarina. "Ter em lei que isso deve ser definido antes dá mais segurança de como será o fim do processo". Para que o Código Civil seja atualizado ainda será necessário que o Congresso analise o trabalho da Comissão de Juristas, discuta e vote o texto, tanto no Senado como na Câmara. Depois de aprovado e transformado em lei, o novo código deve passar a valer depois de um ano. Leia ainda:
  • Novo Código Civil propõe atualizar conceitos de família e de casamento
  • Proposta de novo Código Civil responsabiliza big techs por conteúdo publicado
 
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Senado Código Civil Conselho Federal de Medicina Rodrigo Pacheco direitos reprodutivos reforma do Código Civil novo Código Civil barriga de aluguel

Temas

Reportagem Direitos Humanos Congresso

LEIA MAIS

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Projeto na Câmara regula uso de drones armados na segurança pública

FEBRE DAS BONECAS

Do afeto à fraude: Câmara quer regras para uso de bebês reborn

Políticas Públicas

Projeto prevê ampliação de secretarias de políticas para mulheres

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

MODA POLÊMICA

Deputado propõe multa pesada a quem levar bebê reborn ao SUS

2

Painel do Poder

Proposta pelo fim da escala 6x1 racha Congresso; metade se diz contra

3

FEBRE DAS BONECAS

Do afeto à fraude: Câmara quer regras para uso de bebês reborn

4

JUDICIÁRIO

STF publica acórdão que anula mandatos com base nas sobras eleitorais

5

PLATAFORMAS DIGITAIS

AGU dá 24h para Meta e TikTok removerem fake news sobre Janja

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES