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15/8/2024 | Atualizado às 9:58
Embora elas não sejam impositivas, as emendas de Comissão apresentam um alto percentual de execução (empenho e liquidação). Entre 2020 e 2024, foram autorizados 23,4 bilhões de reais, dos quais 15,1 bilhões foram executados e 9 bilhões pagos. Deste total pago, 8,19 bilhões foram desembolsados apenas em 2024. Considerando que ainda estamos em agosto, é provável que os valores pagos avancem bastante ao longo do ano. Assim, o fato de não serem impositivas não limita o seu avanço na execução e pagamento.
Como já discutido anteriormente, o Legislativo tem ampliado seu acesso a recursos orçamentários por meio das emendas individuais, o que inclui a modalidade de transferências especiais, que são de execução obrigatória. As emendas de Comissão, mesmo não sendo impositivas, oferecem mais uma possibilidade e oportunidade para o Legislativo influenciar na alocação de recursos orçamentários. Este instrumento se tornou ainda mais relevante após o fim das RP-9, demonstrando que, mesmo sem a obrigatoriedade de execução, os parlamentares continuam a encontrar maneiras efetivas de acessar recursos do orçamento e distribuí-los para suas bases eleitorais. Esse mecanismo se torna central no contexto das eleições municipais, pois permitem com que mais recursos cheguem aos municípios, garantindo aos incumbentes novos instrumentos para que se diferenciem de seus concorrentes.
Vítor Sandes - Doutor em Ciência Política. Professor da Universidade Federal do Piauí. Raul Bonfim - Diretor de Monitoramento de Políticas Públicas da Secretaria de Planejamento do Piauí - SEPLAN-PI *
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