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Plataformas lucram com publicidade tóxica voltada às mulheres

Estudo da UFRJ revela que plataformas lucram com anúncios enganosos e perigosos voltados às mulheres, usando deepfakes e promessas falsas.

Beth Veloso

Beth Veloso

25/5/2025 10:00

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O Papo de Futuro de hoje traz os dados de uma pesquisa recém-lançada pela UFRJ sobre 1500 anúncios voltados ao público feminino nas plataformas digitais. E o levantamento traz achados preocupantes, como oferta de rejuvenescimentos milagrosos, uso de deepfake com supostos representantes da Anvisa, e expressões e imagens que promovem emagrecimento instantâneo. Tudo isso sem validação dos conselhos profissionais de saúde ou de outras instâncias e em desacordo com as leis, como o Código de Defesa do Consumidor.

Levantamento mostra como redes veiculam publicidade tóxica sobre corpo feminino e tratamentos sem validação.

Levantamento mostra como redes veiculam publicidade tóxica sobre corpo feminino e tratamentos sem validação.Arte/Congresso em Foco

Uma pesquisa apresentada no Compolítica, congresso sobre política, comunicação e tecnologia, em Recife, revela na prática o que todo mundo já sabe: a web está cheia de anúncios enganosos. A pesquisa publicada pelo NetLab da UFRJ (1) em parceria com o Ministério das Mulheres analisou 1.500 anúncios com foco no público feminino e mostrou como as plataformas digitais lucram com publicidade enganosa na internet. Foram identificados anúncios tóxicos que impactaram mulheres, com indícios de comportamento misógino, golpes ou fraudes direcionados a mulheres, ou ainda irregularidades na oferta de produtos ou serviços voltados ao público feminino.

As peças estavam ativas por diferentes períodos, entre 1º de janeiro e 9 de fevereiro de 2024, mas algumas já circulavam há mais tempo quando foram coletadas.

Desde promessas sem resultado até propostas de beleza sem esforço e tratamentos sem comprovação científica, o laboratório de pesquisa NetLab conseguiu demonstrar como a exploração da imagem feminina e o uso indevido da imagem de autoridades por meio de deepfakes facilita golpes contra mulheres na internet, com a complacência e até a cumplicidade das plataformas digitais.

A pesquisadora Luciane Belin, doutora em Comunicação e pesquisadora de pós-doutorado do NetLab UFRJ, é uma das responsáveis pela pesquisa e interpreta os resultados da pesquisa.

A pesquisa então divide em categorias de temas. A gente buscou entender quais são os alvos temáticos desses anúncios, o que eles buscam vender. A gente encontrou mais de 1,5 mil anúncios que são tóxicos, são problemáticos, fraudulentos ou então promovem determinados tipos de crime ou infringem normas que regem a publicidade brasileira de um modo geral. Desses 1,5 mil anúncios, 80% falavam sobre o corpo da mulher como a redução de manchas na pele, rugas, emagrecimento prometendo fazer uma bariátrica sem cirurgia, resultados muito rápidos, produtos que supostamente são muito eficientes e que, na prática, não são regulamentados. E esses anúncios, como são 80% sobre o corpo das mulheres, promovem riscos à saúde mental, física e financeira das mulheres. E isso foi o que mais nos chamou atenção.

A pesquisa conseguiu categorizar anúncios por meio de 165 termos ou palavras-chave relacionados à saúde, misoginia, autonomia financeira e espiritualidade. Com isso, conseguiu identificar anúncios ainda ativos.

O texto acima expressa a visão de quem o assina, não necessariamente do Congresso em Foco. Se você quer publicar algo sobre o mesmo tema, mas com um diferente ponto de vista, envie sua sugestão de texto para [email protected].

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