CONGRESSO em FOCO nº 46 - Ano 22

"Uma casa tem muita vez as suas relíquias, lembranças de um dia ou de outro, da tristeza que passou, da felicidade que se perdeu."

Machado de Assis

Capital dos sonhos

Brasília completou 65 anos. Inaugurada em 1960 para ser símbolo de modernidade e integração nacional, a capital do país celebrou mais de seis décadas entre a utopia arquitetônica de Niemeyer, o traço visionário de Lúcio Costa e as contradições políticas que ali se instalaram. A cidade planejada virou palco da democracia e da história. (Clique aqui)

Sonho constitucional

Levar a capital Federal ao interior do Brasil como estratégia de integração nacional e ocupação territorial já estava prevista na Constituição de 1891. Duvida? (Clique aqui)

Para costurar o Brasil

Mais do que geograficamente central, Brasília nasceu com uma missão simbólica: reunificar o país. É o que aponta o historiador francês Antoine Acker, ao lembrar que a capital foi criada em meio a um contexto de divisão territorial e desigualdades regionais. Veja entrevista exclusiva ao Congresso em Foco. (Clique aqui)

Cúpulas que falam

O Palácio do Congresso Nacional celebrou 65 anos como ícone de poder e arquitetura. Projetado por Niemeyer, o prédio virou cartão-postal da capital e ponto de partida para incontáveis histórias políticas e pessoais. (Clique aqui)

Nesta segunda o mundo lamentou a morte do Papa Francisco, aos 88 anos, vítima de AVC e insuficiência cardíaca. Primeiro pontífice latino-americano e jesuíta da história, Jorge Mario Bergoglio deixou um legado marcado por humildade, inclusão e diálogo com os mais pobres - fiéis ou não. (Clique aqui)

Desejo de simplicidade

Fiel à sua vida austera, Francisco pediu em testamento que fosse enterrado com lápide simples, sem imagem ou estátua. Deixou mensagens de gratidão ao povo argentino e à Igreja, reforçando sua visão de um papado despojado de pompas e voltado ao essencial. (Clique aqui)

Luto mundial

A morte de Francisco comoveu líderes religiosos, chefes de Estado e milhões de fiéis pelo mundo. No Brasil, o presidente Lula decretou luto oficial de sete dias e políticos lamentaram seu falecimento. Na Argentina, após anos de críticas duras ao pontífice argentino, Javier Milei emitiu comunicado se despedindo: "profunda tristeza". (Clique aqui)

Conclave à vista

Diante da sede vacante, tem início o processo do conclave - o ritual secular em que cardeais do mundo todo se reúnem no Vaticano para eleger o novo Papa. (Clique aqui)

Representação

Com uma das maiores populações católicas do mundo, o Brasil terá presença significativa no conclave que escolherá o novo Papa. Entre os cerca de 120 cardeais votantes, 24 são latino-americanos - sete deles brasileiros. (Clique aqui)

Francisco eterno

Mais do que um Papa, Francisco foi um tempo. Sua morte encerra um ciclo que resgatou valores como empatia, justiça social e humanidade no centro da Igreja Católica. Ficam os gestos, as palavras e o exemplo de quem fez da fé um ato cotidiano de compaixão.

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Hugo Motta, presidente da Câmara, apresentou o balanço dos primeiros meses à frente da Casa. No discurso, reforçou a importância da união entre os parlamentares, mencionou avanços administrativos e prometeu foco em projetos estruturantes. (Clique aqui)

Trégua na greve

Comprovando o que disse no discurso do balanço, conversas com Hugo Motta fez com que o deputado Glauber Braga encerrasse a greve de fome que mantinha há uma semana em protesto contra o parecer do Conselho de Ética que recomendou sua cassação. (Clique aqui)

Além da quebra de decoro

Em artigo, João Capiberibe analisa o processo que pode levar à perda de mandato do deputado do Psol. Para ele, trata-se de uma tentativa de silenciá-lo por causar incômodo. (Clique aqui)

Atentado

O carro do deputado Sargento Portugal foi atingido por tiros no Rio de Janeiro. O parlamentar, que não estava no veículo, afirmou que o episódio pode ter relação com sua atuação legislativa. A Polícia Civil investiga o caso. (Clique aqui)

Saída polêmica

O ex-senador Jorge da Silva, acusado de abusar sexualmente da própria filha e de matar a ex-mulher, foi libertado após decisão judicial que revogou a prisão preventiva. (Clique aqui)

Alta indefinida

Internado na UTI, Jair Bolsonaro teve alterações na pressão arterial e segue sem previsão de alta. (Clique aqui)

Livre para legislar

O novo Código Eleitoral em discussão no Senado prevê que os partidos terão mais autonomia para decidir sobre regras internas, como prazos de filiação e definição de candidatos. (Clique aqui)

Sob suspeita

O diretor da Abin, Alessandro Moretti, prestou depoimento à PF sobre suposta tentativa de obstruir investigações que envolvem o uso ilegal da agência durante o governo Bolsonaro. O roteiro inclui espionagem, grampos e agora: interrogatório. Falta só a trilha sonora. (Clique aqui)

Alarme financeiro

A dívida pública dispara, os investimentos minguam e o Brasil patina nos resultados primários, mas boa parte das lideranças segue agindo como se tudo estivesse sob controle. É o que analisa Marcus Pestana, em coluna. (Clique aqui)

• Mundo

Crítica internacional

Após críticas da The Economist à atuação do STF - especialmente à conduta de Alexandre de Moraes nos processos do 8 de janeiro - o presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, rebateu dizendo que a revista comprou a "narrativa de golpistas" e ignorou o essencial: o Brasil vive, sim, uma democracia com freios, contrapesos e direitos fundamentais. (Clique aqui)

Erro repetido

Depois de Erika Hilton, a deputada Duda Salabert também foi identificada como homem no visto emitido pelos Estados Unidos. (Clique aqui)

Yes, we maybe

Os Estados Unidos reforçaram que a concessão de vistos é um privilégio, e não um direito. Trump está avisando: o "yes, we can" pode ser só um "maybe not". (Clique aqui)

Tranca na fronteira

A política migratória de Donald Trump é a normalização da exceção, a erosão das garantias constitucionais e a conversão da cidadania em moeda de poder, segundo Gisele Agnelli. (Clique aqui)

Tarifas na mira

Senadores discutem a criação de um grupo de trabalho para reagir às tarifas impostas pelos EUA a produtos brasileiros. A ideia é se articular para defender a indústria nacional. (Clique aqui)

Refúgio sob suspeita

A oposição quer que o governo brasileiro explique por que concedeu asilo a Nadine Heredia, ex-primeira-dama do Peru. Parlamentares alegam falta de transparência e pedem investigação formal. (Clique aqui)

Comparações indevidas

O advogado da ex-primeira-dama do Peru, Nadine Heredia, rejeitou comparações com o caso Bolsonaro e defendeu o asilo concedido a ela pelo Brasil. Segundo ele, a situação de Nadine seria mais grave e teria motivação política. (Clique aqui)

Em foco

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