Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Deputados querem votar com urgência lei contra milícias e facções

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

TERRORISMO

Deputados querem votar com urgência lei contra milícias e facções

Projeto equipara ações de milícias privadas e facções criminosas a terrorismo e agrava a pena quando crime for cometido por ataques cibernéticos.

Congresso em Foco

24/5/2025 | Atualizado às 13:12

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

A Câmara pode acelerar nos próximos dias a votação do Projeto de Lei nº 1.283/2025, que propõe mudanças na Lei Antiterrorismo (Lei nº 13.260/2016) para incluir milícias privadas e facções criminosas como alvos da legislação. Na última quinta-feira (22), os líderes partidários decidiram apoiar a votação de um requerimento de urgência para o texto o que, se aprovado, permitirá que o projeto vá direto ao plenário, sem a necessidade de passar pelas comissões temáticas da Casa. O pedido deve ser votado na próxima semana.

Rio de Janeiro, 23 de outubro de 2023: carcaça de ônibus incendiado por milicianos após a morte de um dos líderes de grupo criminoso que atua na cidade.

Rio de Janeiro, 23 de outubro de 2023: carcaça de ônibus incendiado por milicianos após a morte de um dos líderes de grupo criminoso que atua na cidade.Eduardo Anizelli/Folhapress

A proposta é de autoria do deputado Danilo Forte (União Brasil-CE) e tem como objetivo ampliar a definição de terrorismo para abarcar ações de grupos criminosos que utilizem táticas de intimidação e violência com o objetivo de dominar territórios, retaliar políticas públicas ou desafiar o poder do Estado.

Veja a íntegra do PL 1283/25

O texto modifica o artigo 2º da Lei Antiterrorismo para especificar uma série de alvos considerados infraestruturas críticas e serviços de utilidade pública como portos, hospitais, escolas, instalações de energia, telecomunicações e instituições bancárias. Atos contra essas estruturas, mesmo quando realizados por entidades privadas, poderão ser enquadrados como terrorismo.

A pena para o crime de terrorismo no Brasil varia entre 12 e 30 anos de reclusão, em regime fechado. Além disso, a lei também prevê penas para outros crimes relacionados, como financiamento ao terrorismo e apologia ao terrorismo.

Milícias e facções no centro do debate

A proposta surge em resposta à crescente atuação de grupos criminosos organizados que impõem um regime de medo e opressão em comunidades inteiras. Um caso citado na justificativa do projeto é o de uma facção no Ceará que atacou provedores de internet e comprometeu as operações do Porto do Pecém, após exigir pagamento por cada ponto de internet instalado. A ofensiva incluiu sabotagens a equipamentos e interrupções nos serviços.

"A experiência recente demonstra que grupos criminosos organizados têm utilizado verdadeiros atos de terrorismo para atingir seus objetivos. Tais ações, que incluem ataques a infraestruturas críticas e sabotagens a serviços de utilidade pública como meios para impor um regime de opressão em comunidades inteiras, visam desestabilizar o Estado, desafiar suas políticas e demonstrar seu poderio", justifica Danilo Forte.

Ataques cibernéticos

O projeto também prevê o aumento de um terço na pena para atos terroristas cometidos com o uso de meios cibernéticos, diante do impacto crescente dessas ações na infraestrutura do país. A investigação dos casos será de responsabilidade da Polícia Federal.

A proposta ainda autoriza o bloqueio de bens e valores dos envolvidos, inclusive com cooperação internacional, para dificultar o financiamento dessas redes criminosas.

Garantia a manifestações pacíficas

O parlamentar ressalta que o projeto preserva a proteção a manifestações sociais, políticas, sindicais ou religiosas. A legislação continuará garantindo que atos reivindicatórios pacíficos, voltados à defesa de direitos e liberdades constitucionais, não sejam enquadrados como terrorismo.

O projeto não criminaliza movimentos sociais. Ele busca proteger a sociedade das ações violentas de grupos que usam o terror como arma de dominação, afirma Forte.

Com a possível aprovação da urgência, o projeto poderá ser apreciado diretamente em plenário nos próximos dias. A proposta deve reacender o debate sobre os limites e os alvos da legislação antiterrorismo no Brasil, especialmente diante do avanço de facções e milícias que operam à margem da lei e desafiam o poder do Estado com métodos violentos e organizados.

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

facções criminosas Projeto Awire Segurança Pública terrorismo milícias crime organizado Danilo Forte Câmara

LEIA MAIS

REGISTRO CIVIL

Deputado propõe ampliar validade da certidão de nascimento digital

SEGURANÇA PÚBLICA

Projeto agrava pena de extorsão ligada à venda forçada de bens

Orientação Vocacional

Câmara aprova orientação vocacional para jovens do socioeducativo

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

DIA DE MANIFESTAÇÕES

Veja quais cidades terão atos pró e contra a anistia neste domingo

2

TENTATIVA DE GOLPE

Saiba quais os caminhos até a anistia virar lei

3

LUTO

Morre Mariangeles Maia, esposa de Cesar e mãe de Rodrigo Maia

4

Judiciário

Tagliaferro é denunciado por desvio de heranças

5

Incentivos Fiscais

Projeto propõe incentivos fiscais para reconstrução de áreas afetadas

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES