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Congresso em Foco
22/7/2025 8:45
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a abertura de nova apuração sobre operações de câmbio realizadas pouco antes de os Estados Unidos anunciarem um tarifaço contra o Brasil. A decisão foi motivada por indícios de uso de informação privilegiada para obter lucro com a alta do dólar.
A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu que as transações sejam analisadas dentro do inquérito que apura se Eduardo Bolsonaro usou sanções comerciais como forma de coação contra o STF (Inq 4995). As movimentações financeiras teriam ocorrido horas antes do anúncio de tarifas de 50% por parte do governo Trump.
Investigação será sigilosa
Moraes determinou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) receba a petição e que o caso seja autuado como procedimento sigiloso. A AGU argumenta que a suspeita se insere no mesmo contexto da investigação contra Eduardo e pode configurar crime de "insider trading", por uso indevido de dados econômicos sigilosos.
Além da esfera penal, a AGU pediu que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) também avalie as medidas cabíveis no campo administrativo e civil. O episódio pode indicar tentativa de lucrar com instabilidade cambial provocada artificialmente, como parte de uma ofensiva contra o Judiciário.
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Projeto quer dar a parlamentares acesso a informações sigilosas