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Congresso em Foco
11/9/2025 | Atualizado às 16:08
Nesta quinta-feira (11), com o voto da ministra Cármen Lúcia, o STF formou maioria para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus da chamada trama golpista. Eles respondem pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado por violência e ameaça, além de deterioração de patrimônio tombado.
No caso do deputado federal Alexandre Ramagem, parte das acusações fica suspensa em razão do mandato parlamentar. Ele responde apenas por três crimes: golpe de Estado, organização criminosa armada e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
Além de Bolsonaro e Ramagem, são réus o ex-comandante da Marinha Almir Garnier; o ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do DF Anderson Torres; o ex-ministro do GSI Augusto Heleno; o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira; o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa Walter Braga Netto, que foi candidato a vice em 2022; e o ex-ajudante de ordens da Presidência Mauro Cid.
O julgamento já teve votos de Alexandre de Moraes (relator), Flávio Dino e Luiz Fux. Moraes e Dino defenderam a condenação de todos os réus em todos os crimes. Fux votou pela condenação apenas de Mauro Cid e Walter Braga Netto por abolição violenta do Estado Democrático de Direito, absolvendo-os das demais acusações e absolvendo integralmente os outros seis.
Com o voto de Cármen Lúcia, formou-se maioria pela condenação. Ainda falta o posicionamento do ministro Cristiano Zanin.
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