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FIM DE ANO

Governo negocia taxação de bets e fintechs via projeto ou MP

Negociação envolve inclusão da medida em projeto que reduz incentivos fiscais ou edição de medida provisória ainda na próxima semana, diz Lindbergh.

Congresso em Foco

16/12/2025 14:13

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O governo Lula negocia duas rotas para avançar, ainda neste fim de ano, com a elevação da tributação sobre casas de apostas online (bets) e fintechs. Segundo o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), o Ministério da Fazenda conversa com o relator do projeto que reduz incentivos fiscais, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), para incluir a taxação no texto que está na pauta do Plenário desta terça-feira (16). Se não houver acordo, a alternativa é editar uma medida provisória (MP) na próxima semana tratando do tema, relatou o parlamentar em encontro com jornalistas que acompanham a Casa. As negociações, de acordo com o líder petista, estão sendo conduzidas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Negociações têm sido conduzidas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Negociações têm sido conduzidas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.Pedro Ladeira/Folhapress

A estratégia do Executivo mira uma janela política curta: a sessão desta terça tem, entre os itens previstos, o PLP 128/2025, que altera a lei do arcabouço fiscal para impor redução mínima de 10% nos benefícios tributários, financeiros e creditícios, com relatoria de Aguinaldo Ribeiro.

O governo já editou uma MP (1.303/2025) sobre o assunto, mas o texto foi derrubado pela Câmara, que deixou a proposta perder a validade em outubro ao não analisar o mérito, em uma das principais derrotas do Executivo este ano no Legislativo.

O que está em negociação

A intenção do governo é "pegar carona" no projeto que corta renúncias fiscais para acoplar nele um pacote de aumento de receitas com foco no setor financeiro digital e no mercado de apostas. Lindbergh afirmou que o desenho em discussão, ao menos como referência, é o que avançou no Senado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE): o PL 5.473/2025, de autoria do senador Renan Calheiros (MDB-AL), relatado por Eduardo Braga (MDB-AM), já aprovado na comissão no Senado.

Esse texto prevê, entre outros pontos:

  • Fintechs e instituições de pagamento: alta escalonada da CSLL de 9% para 12% em 2026 e 15% em 2028;
  • Bets: aumento gradual da Contribuição sobre a Receita Bruta de Jogo de 12% para 15% (2026-2027) e 18% (2028);
  • Bancos e instituições de crédito/financiamento/investimento: elevação da CSLL de 15% para 17,5% em 2026 e 20% em 2028.

No Senado, porém, a proposta ainda não está "pacificada". Como mostrou o Congresso em Foco, um recurso apresentado pelo líder do PL, Carlos Portinho (RJ), obriga o texto a ser votado no Plenário da Casa, e a equipe econômica trabalha com expectativa de arrecadação próxima de R$ 3,99 bilhões com a medida.

Por que o governo quer resolver agora

A negociação ocorre no rastro de um embate que já virou marca do discurso governista: a equipe econômica tenta recompor arrecadação e, ao mesmo tempo, sustenta que parte do Congresso resiste a medidas que atingem o "andar de cima". Em outubro, o próprio Lula defendeu publicamente que fintechs paguem mais impostos após o impasse envolvendo a MP do IOF e propostas de compensação fiscal.

Do lado do PT, Lindbergh também vem defendendo abertamente um aumento de tributação das apostas — inclusive com proposta mais dura (dobrar de 12% para 24%), que gerou reação do setor.

A elevação de carga sobre bets é tema particularmente sensível. Representantes do setor argumentam que um salto brusco de tributação pode estimular a migração para plataformas irregulares — e o debate costuma opor, de um lado, a defesa de arrecadação e mitigação de danos sociais e, de outro, o temor de perda de competitividade e aumento da informalidade.

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Lindbergh Farias fintechs Bancos bets tributação impostos Aguinaldo Ribeiro incentivos fiscais

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