Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. "Advogado dos políticos", Kakay aconselha Câmara a confirmar prisão ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

"Advogado dos políticos", Kakay aconselha Câmara a confirmar prisão de Daniel Silveira

Congresso em Foco

17/2/2021 12:55

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

"Cassar é imperioso", diz Kakay sobre caso Daniel Silveira (PSL-RJ) [fotografo] EBC [/fotografo]
Conhecido como o "advogado dos políticos", o criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, sugeriu a parlamentares que o procuraram nesta quarta-feira (17) que a Câmara mantenha a prisão do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), que fez ameaças e ataques a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Kakay entende que a manifestação de Silveira é uma ameaça ao Estado democrático de direito e à estabilidade institucional do país. "Minha preocupação é que, se a Câmara soltá-lo, ele vai às redes fazer um enfrentamento ainda maior. Conversei com vários senadores e deputados hoje e disse a eles que é muito importante que a Câmara tenha visão histórica do que está acontecendo. Esse senhor colocou em risco a estabilidade democrática", disse o advogado ao Congresso em Foco. Para Kakay, a reação da Câmara deverá levar em conta o tom dos pronunciamentos dos ministros no julgamento desta tarde. Quanto mais dura for a manifestação dos magistrados, maior será a dificuldade dos deputados em relaxar a prisão do colega, avalia o criminalista, que tem entre seus clientes políticos influentes, da direita à esquerda. No início desta tarde os ministros vão se reunir para referendar a decisão de Alexandre Moraes de prender Daniel Silveira na noite dessa terça-feira (16). Na avaliação do advogado, não cabe ao Congresso neste momento discutir tecnicidades a respeito do flagrante na prisão do deputado. "Houve um alargamento no conceito de flagrante em prisão de parlamentar com o caso do Delcídio Amaral. Mas o Delcídio não estava atentando contra a democracia. Este senhor agora fez ameaças vis, físicas aos ministros e, principalmente, causou a possibilidade de abalo institucional do Estado democrático de direito", diz Kakay. "A situação é muito mais grave diante da possibilidade de crise institucional", acrescenta. > Quem é Daniel Silveira, o deputado bolsonarista preso por atacar o STF Em que pesem críticas e questionamentos sobre a existência de flagrante no caso, o advogado diz que há elementos para a argumentação do ministro Alexandre de Moraes. "O flagrante, neste caso, pode ser porque o vídeo foi gravado momentos antes, no mesmo dia, e porque nas discussões o deputado incentiva de maneira quase permanente um crime." O advogado considera que a Câmara não estará driblando a Constituição caso decida libertar Silveira, mas passando um sinal negativo para a sociedade e a estabilidade do país. Kakay defende que, mesmo que venha a soltar o deputado, a Casa casse o seu mandato. "Cassar é imperioso. Não tenho dúvida de que, ainda que a Câmara determine a soltura dele, isso nao afastará o processo de cassação. Se não cassar, diremos que parte da Câmara concorda com o que ele diz. Aí será o caos institucional", defende. "Eu já disse que o Supremo pode muito, mas não pode tudo. Mas nenhum poder pode tudo. É a regra da democracia. Mas esse discurso desse deputado, especialmente, colocando também na mesa a manifestação do general [Villas Bôas Corrêa, ex-comandante do Exército], dá ainda componente de maior gravidade. Ele não estava na tribuna. Fez gravação de forma provocativa, de baixíssimo nível. Provavelmente os eleitores que votaram nele devem ter votado sabendo em quem votavam", afirma. De acordo com a Constituição Federal, desde a expedição do diploma, deputados e senadores não podem ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Em sua decisão, Moraes determinou que o mandado deveria ser cumprido "imediatamente e independentemente de horário por tratar-se de prisão em flagrante delito". O ministro alegou que, como o vídeo permanecia no ar e era republicado nas redes sociais, havia flagrante permanente. O ministro também considerou que não cabe fiança nesse caso. No vídeo, o deputado ataca Moraes e os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello e Dias Toffoli. Moraes também determinou que o YouTube retire o vídeo do ar, sob pena de multa diária de R$ 100 mil, e ordenou que a polícia armazene cópia do material. Tanto o Supremo quanto a Câmara devem decidir sobre a manutenção ou não da prisão de Daniel Silveira nesta quarta-feira. > Preso em flagrante, deputado bolsonarista debocha: "Só vou dormir fora"
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

STF Gilmar Mendes Câmara Constituição Federal dias toffoli marco aurélio mello Luís Roberto Barroso youtube edson fachin Kakay Daniel Silveira

Temas

Justiça Congresso

LEIA MAIS

GOVERNO

Haddad entra em férias com impasse do IOF a pleno vapor

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

AGENDA DA SEMANA

Pauta do Senado tem projeto de aumento do número de deputados

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

SERVIÇO PÚBLICO

Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso

2

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

3

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Grupo de políticos brasileiros tenta sair de Israel pela Jordânia

4

Agenda

Lula participa de Cúpula do G7 no Canadá

5

Data simbólica

Há 63 anos, o Acre era elevado à categoria de Estado

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES