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Um ano do 8 de Janeiro
Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Gabriella Soares
8/1/2024 | Atualizado às 12:36
 
 
 Os crimes cometidos pelos integrantes dos atos golpistas, segundo o MPF e decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), foram:
Os crimes cometidos pelos integrantes dos atos golpistas, segundo o MPF e decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), foram:
 As investigações sobre o 8 de Janeiro são realizadas pela Polícia Federal (PF), que mantém uma operação permanente sobre os atos, a Lesa Pátria. Até o momento, as investigações levaram as 1.413 denúncias do MPF, incluindo os presos em flagrante por incitar e executar os atos golpistas.
O Ministério Público também denunciou 8 agentes públicos por omissão no 8 de Janeiro, inclusive a cúpula da Polícia Militar do Distrito Federal. Somente no final de 2023, o MPF denunciou pela primeira vez uma pessoa responsável por financiar a tentativa de golpe de Estado.
Os atos golpistas do 8 de Janeiro
Na tarde de 8 de janeiro de 2023, um grupo de bolsonaristas que estavam acampados no Quartel General do Exército em Brasília deixaram o acampamento e se dirigiram para a Praça dos Três Poderes. Com facilidade, o grupo invadiu e depredou o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal.
Os ataques foram o estopim de um movimento que contestava e tentava deslegitimar o resultado das eleições de 2022, que consagrou Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como presidente da República pela terceira vez desde o início dos anos 2000.
A vitória do petista nas urnas deixou parte dos apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) inconformados. Com isso, muitos foram até quartéis do Exército para pedir intervenção militar no Brasil. A ação inconstitucional não surtiu efeito e os bolsonaristas passaram a acampar em quartéis, pedindo uma ação das Forças Armadas.
O Partido Liberal, de Bolsonaro, chegou a tentar invalidar os votos que deram vitória a Lula no segundo turno das eleições. No entanto, a tentativa não surtiu efeito. Ações de bolsonaristas continuaram e tiveram seu primeiro grande pico de violência em 12 de dezembro de 2022, com a tentativa de invadir a sede da PF. A data marcou a diplomação de Lula como o próximo presidente da República.
Outro pico de violência ligada à contestação do resultado eleitoral se deu em 24 de dezembro de 2022. Na véspera de Natal, autoridades pararam a tentativa de explosão no Aeroporto de Brasília.
Os acampamentos bolsonaristas continuaram na frente dos quartéis, principalmente em Brasília. No entanto, a posse presidencial de Lula foi realizada com segurança e tranquilidade.
Com uma manifestação marcada para o 8 de janeiro, os dias anteriores foram marcados pela chegada de ônibus com bolsonaristas de diversos estados brasileiros. Nas redes sociais, os atos eram apelidados de "Festa da Selma" e indicavam a Esplanada dos Ministérios como foco para a manifestação.
No 8 de Janeiro, cartazes pediam intervenção das Forças Armadas. No início da tarde, os bolsonaristas se dirigem para a Praça dos Três Poderes. Foram escoltados pela PM de Brasília até certo ponto - manifestações pacíficas eram liberadas -, mas encontraram pouca resistência quando a violência escalou.
O Congresso Nacional foi o primeiro a ser invadido. O exterior do prédio histórico é vandalizado primeiro. Os golpistas chegam ao plenário do Senado o ocuparam. Ao mesmo tempo, parte da multidão ocupa a fachada.
Em seguida, foi a vez do Palácio do Planalto. O presidente Lula não estava no local, nem no Palácio do Alvorada, sua residência oficial. Havia viajado para São Paulo para acompanhar ações da Defesa Civil por causa de chuvas. Ainda assim, bolsonaristas invadiram o Planalto e o vandalizaram, a exemplo do que foi feito no Congresso.
O último prédio a ser invadido foi a sede do STF. Um dos alvos preferenciais de bolsonaristas, o Supremo foi depredado por centenas de pessoas, com destruição do plenário e dos gabinetes dos ministros, principalmente Alexandre de Moraes.
É depois da invasão ao STF que manifestantes são presos pela polícia militar. O presidente Lula também decreta intervenção federal na capital do país.
As investigações sobre o 8 de Janeiro são realizadas pela Polícia Federal (PF), que mantém uma operação permanente sobre os atos, a Lesa Pátria. Até o momento, as investigações levaram as 1.413 denúncias do MPF, incluindo os presos em flagrante por incitar e executar os atos golpistas.
O Ministério Público também denunciou 8 agentes públicos por omissão no 8 de Janeiro, inclusive a cúpula da Polícia Militar do Distrito Federal. Somente no final de 2023, o MPF denunciou pela primeira vez uma pessoa responsável por financiar a tentativa de golpe de Estado.
Os atos golpistas do 8 de Janeiro
Na tarde de 8 de janeiro de 2023, um grupo de bolsonaristas que estavam acampados no Quartel General do Exército em Brasília deixaram o acampamento e se dirigiram para a Praça dos Três Poderes. Com facilidade, o grupo invadiu e depredou o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal.
Os ataques foram o estopim de um movimento que contestava e tentava deslegitimar o resultado das eleições de 2022, que consagrou Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como presidente da República pela terceira vez desde o início dos anos 2000.
A vitória do petista nas urnas deixou parte dos apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) inconformados. Com isso, muitos foram até quartéis do Exército para pedir intervenção militar no Brasil. A ação inconstitucional não surtiu efeito e os bolsonaristas passaram a acampar em quartéis, pedindo uma ação das Forças Armadas.
O Partido Liberal, de Bolsonaro, chegou a tentar invalidar os votos que deram vitória a Lula no segundo turno das eleições. No entanto, a tentativa não surtiu efeito. Ações de bolsonaristas continuaram e tiveram seu primeiro grande pico de violência em 12 de dezembro de 2022, com a tentativa de invadir a sede da PF. A data marcou a diplomação de Lula como o próximo presidente da República.
Outro pico de violência ligada à contestação do resultado eleitoral se deu em 24 de dezembro de 2022. Na véspera de Natal, autoridades pararam a tentativa de explosão no Aeroporto de Brasília.
Os acampamentos bolsonaristas continuaram na frente dos quartéis, principalmente em Brasília. No entanto, a posse presidencial de Lula foi realizada com segurança e tranquilidade.
Com uma manifestação marcada para o 8 de janeiro, os dias anteriores foram marcados pela chegada de ônibus com bolsonaristas de diversos estados brasileiros. Nas redes sociais, os atos eram apelidados de "Festa da Selma" e indicavam a Esplanada dos Ministérios como foco para a manifestação.
No 8 de Janeiro, cartazes pediam intervenção das Forças Armadas. No início da tarde, os bolsonaristas se dirigem para a Praça dos Três Poderes. Foram escoltados pela PM de Brasília até certo ponto - manifestações pacíficas eram liberadas -, mas encontraram pouca resistência quando a violência escalou.
O Congresso Nacional foi o primeiro a ser invadido. O exterior do prédio histórico é vandalizado primeiro. Os golpistas chegam ao plenário do Senado o ocuparam. Ao mesmo tempo, parte da multidão ocupa a fachada.
Em seguida, foi a vez do Palácio do Planalto. O presidente Lula não estava no local, nem no Palácio do Alvorada, sua residência oficial. Havia viajado para São Paulo para acompanhar ações da Defesa Civil por causa de chuvas. Ainda assim, bolsonaristas invadiram o Planalto e o vandalizaram, a exemplo do que foi feito no Congresso.
O último prédio a ser invadido foi a sede do STF. Um dos alvos preferenciais de bolsonaristas, o Supremo foi depredado por centenas de pessoas, com destruição do plenário e dos gabinetes dos ministros, principalmente Alexandre de Moraes.
É depois da invasão ao STF que manifestantes são presos pela polícia militar. O presidente Lula também decreta intervenção federal na capital do país.Tags
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