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AGENDA DA SEMANA

Câmara prioriza fim da cobrança por bagagem e segurança pública

Propostas endurecem penas para crimes contra agentes públicos e dificultam a soltura de reincidentes, enquanto deputados analisam o fim da cobrança por bagagem de mão em voos comerciais.

Congresso em Foco

21/10/2025 8:59

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A Câmara dos Deputados deve votar nesta semana o regime de urgência do projeto de lei 5.041/2025, que proíbe a cobrança por bagagens de mão em voos comerciais. A proposta restabelece o direito dos passageiros de embarcar gratuitamente com volumes de até 10 quilos e tem apoio de parlamentares de diferentes partidos.

Além do tema do transporte aéreo, a pauta da semana inclui projetos de segurança pública, como o PL 4.176/2025, que aumenta as penas para homicídios e lesões corporais cometidos contra agentes públicos, e o PL 226/2024, que endurece as regras para a soltura de criminosos reincidentes. Segundo a presidência da Câmara, as matérias foram incluídas na agenda após consenso entre os secretários estaduais de Segurança Pública, que levaram essas demandas ao Legislativo.

Plenário da Câmara na semana passada.

Plenário da Câmara na semana passada.Lula Marques/Agência Brasil

A pauta da semana ainda não foi divulgada formalmente, mas a votação dessas propostas foi anunciada nas redes sociais pelo presidente Hugo Motta (Republicanos-PB) em suas redes sociais.

Fim da cobrança por bagagem de mão

O PL 5.041/2025 pretende revogar normas que autorizam companhias aéreas a cobrar por malas de mão. O texto busca retomar o entendimento anterior da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), segundo o qual o transporte gratuito de bagagem de até 10 quilos é um direito do passageiro.

A proposta tem apelo popular e pode ser votada em regime de urgência, o que permite sua apreciação direta pelo plenário, sem passar novamente pelas comissões temáticas.

Endurecimento das penas contra crimes contra agentes públicos

O PL 4.176/2025, de autoria do deputado Coronel Ulysses (União-AC) e relatado por Alfredo Gaspar (União-AL), propõe alterações no Código Penal e na Lei dos Crimes Hediondos para criar tipos penais específicos e aumentar as penas de homicídio e lesão corporal cometidos contra agentes do Estado - como policiais, bombeiros, servidores do sistema prisional, magistrados, promotores, defensores públicos e oficiais de justiça.

O texto define pena de 20 a 40 anos de reclusão para homicídios cometidos contra esses profissionais - ativos ou aposentados - em razão da função. Também tipifica como crime autônomo a lesão corporal contra agentes públicos, com penas que variam de 2 a 20 anos, de acordo com a gravidade do caso. Em ambos os casos, os delitos passam a ser classificados como hediondos, com punições mais severas e restrições a benefícios penais.

Regras mais rígidas para criminosos reincidentes

Já o PL 226/2024, proposto pelo ex-senador Flávio Dino, hoje ministro do Supremo Tribunal Federal, modifica o Código de Processo Penal para dificultar o retorno às ruas de criminosos reincidentes e ampliar as possibilidades de prisão preventiva.

A proposta lista circunstâncias que recomendam a conversão da prisão em flagrante em preventiva, como reincidência, prática de crimes com violência ou grave ameaça e cometimento de infrações durante investigações em curso.

O texto também autoriza a coleta de material genético de presos em flagrante por crimes violentos ou sexuais, medida que deve ser realizada durante a audiência de custódia ou em até dez dias após a prisão. Além disso, determina que juízes considerem critérios objetivos para avaliar a periculosidade do acusado, como o uso reiterado de violência, participação em organizações criminosas e apreensão de armas ou drogas.

Prioridade da pauta

Segundo a direção da Câmara, as três matérias - a proibição da cobrança de bagagem de mão e os dois projetos de segurança pública - devem ser os principais temas de votação da semana.

A expectativa é que o PL 5041/2025 tenha a urgência votada ainda nesta semana, abrindo caminho para análise do mérito pelo plenário, enquanto os PLs 4176/2025 e 226/2024 também avancem nas próximas sessões, dentro de um pacote legislativo voltado à segurança e à valorização dos agentes públicos.

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Bagagens Segurança Pública defesa do consumidor aviação civil Câmara

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