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SENADO

CPI do Crime Organizado terá Moro, Flávio e Jaques Wagner; veja nomes

Com formação equilibrada entre governo e oposição, CPI que será instalada na terça-feira vai investigar a atuação de facções e milícias.

Congresso em Foco

30/10/2025 10:48

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Os senadores Sergio Moro (União-PR) e Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foram indicados por seus partidos para integrar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado, que será instalada na próxima terça-feira (4). A criação da comissão foi anunciada após a repercussão da megaoperação policial nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, considerada a mais letal da história do estado, com mais de 100 mortos.

A CPI contará com 11 titulares e 7 suplentes e terá prazo inicial de 120 dias, prorrogável. Até o momento, nove dos 11 membros titulares foram confirmados. A composição reflete equilíbrio entre governo e oposição: quatro senadores da base governista, quatro da oposição e um independente.

O independente é o senador Alessandro Vieira (MDB-SE), autor do requerimento de criação da CPI e cotado para relator. Vieira afirmou que o objetivo do colegiado é realizar um "diagnóstico técnico da realidade do crime organizado no país".

Sergio Moro e Flávio Bolsonaro lideram a bancada oposicionista na CPI do Crime Organizado.

Sergio Moro e Flávio Bolsonaro lideram a bancada oposicionista na CPI do Crime Organizado.Saulo Cruz/Agência Senado

"O Brasil não merece ficar eternamente refém de criminosos. Vamos mostrar soluções que já existem dentro e fora do país e entregar à sociedade um compromisso de enfrentamento real a esse problema", declarou o senador, que é delegado da Polícia Civil.

O PT também indicou dois nomes de peso: o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), e o líder do partido, Rogério Carvalho (SE). Otto Alencar (PSD-BA) e Jorge Kajuru (PSB-GO) completam o time governista.

Pela oposição, além de Flávio Bolsonaro e Sergio Moro, participam Magno Malta (PL-ES) e Marcos do Val (Podemos-ES). Do Val reassumiu o mandato nesta quarta-feira (30), após interromper a licença médica de 120 dias que terminaria apenas no fim do ano.

Ainda faltam duas indicações: uma do bloco do PP e Republicanos, alinhado à oposição, e outra do PSB ou PSD, partidos próximos ao governo. Os nomes devem ser anunciados nos próximos dias.

Veja as indicações e a distribuição das vagas:

Bloco Democracia (MDB, PSDB, Podemos, União)

Alessandro Vieira (MDB-SE) - independente

Marcos do Val (Podemos-ES) - oposição

Sergio Moro (União-PR) - oposição

Suplente: Marcio Bittar (PL-AC) - oposição

Suplente: pendente

Bloco Resistência Democrática (PSD, PSB)

Otto Alencar (PSD-BA) - governista

Jorge Kajuru (PSB-GO) - governista

Indicação pendente de titular

Suplente: duas indicações pendentes

Bloco Vanguarda (PL, Novo)

Flávio Bolsonaro (PL-RJ) - oposição

Magno Malta (PL-ES) - oposição

Suplente: Eduardo Girão (Novo-CE) - oposição

Bloco Pelo Brasil (PT, PDT)

Rogério Carvalho (PT-SE) - governista

Jaques Wagner (PT-BA) - governista

Suplente: Fabiano Contarato (PT-ES) - governista

Bloco Aliança (PP, Republicanos)

Indicação pendente de titular

Suplente: indicação pendente

CPI nasce em meio à escalada da violência no Rio

A criação da CPI foi anunciada nesta quarta-feira (29) pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), um dia após a operação no Complexo da Penha ganhar destaque nacional. Em publicação nas redes sociais, Alcolumbre defendeu a necessidade de "unir as instituições do Estado para enfrentar as facções e milícias que ameaçam o país".

O colegiado vai investigar a estrutura, expansão e funcionamento do crime organizado, com ênfase na atuação de milícias e facções criminosas.

A iniciativa ocorre em um momento em que o Congresso Nacional tem intensificado o debate sobre segurança pública. Câmara e Senado vêm aprovando projetos que endurecem penas e ampliam tipos penais, enquanto o Supremo Tribunal Federal busca impor limites à letalidade policial, por meio da ADPF 635, conhecida como "ADPF das Favelas".

No Executivo, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, prepara o Projeto de Lei Antifacção, que deve ser enviado ao Congresso após aprovação do presidente Lula. O presidente sancionou lei que endurece o combate ao crime organizado.

Leia Mais

Alcolumbre anuncia CPI do Crime Organizado para a próxima semana

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