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Marco Aurélio critica Bolsonaro, mas vê CPI como "palco político"

Congresso em Foco

18/6/2021 | Atualizado às 11:50

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Ministro Marco Aurélio Mello [fotografo]Nelson Jr. / STF[/fotografo]

Ministro Marco Aurélio Mello [fotografo]Nelson Jr. / STF[/fotografo]

O Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, que se aposenta no dia 5 de julho, disse nesta sexta-feira (18), que se o resultado das eleições presidenciais de 2018 tivesse sido diferente, o Brasil estaria "sem dúvidas", em uma situação diferente em relação à pandemia de covid-19. Marco Aurélio também criticou a forma como a CPI da Covid, no Senado, tem conduzido depoimentos para investigar as ações e omissões do governo federal durante a pandemia. As declarações foram dadas em entrevista à Rádio CBN.

Questionado sobre a avaliação que faz a respeito da atual situação do Brasil, que se aproxima dos 500 mil mortos em decorrência da covid, Marco Aurélio respondeu que não seria possível fazer previsões sobre a pandemia em si, mas que daria para prever o "desempenho do presidente Jair Bolsonaro". "Mas ele foi eleito com [aproximadamente] 47 milhões de votos", acrescentou.

"Quando ele [Bolsonaro] menosprezou a crise de saúde, deu um péssimo exemplo, não estimulou a população a tomar cuidados com a pandemia", disse à CBN. Já em relação à CPI da Covid, que foi instalada em abril após decisão do STF, o ministro disse que vê "muito mais um palco político" na comissão. "Fico pasmo com algumas colocações, inicialmente quanto a forma de tratar [os depoentes], as vezes abandonando a urbanidade com os convocados. Mas é o sistema, sabemos que o Senado é uma casa política, como é a Câmara, e há essa visão prospectiva visando o êxito na eleição seguinte, onde cada qual quer aparecer mais do que o outro", afirmou.

Na entrevista, o ministro ainda afirmou que espera o surgimento de uma chamada "terceira via" como alternativa à polarização entre Bolsonaro e Lula nas eleições de 2022. "[Espero] que os eleitores sejam felizes em 2022 e que surja uma terceira via, que não fique a coisa polarizada apenas considerando o ex-presidente Lula, que foi ressuscitado por decisão judicial, e o atual presidente Bolsonaro", alegou Marco Aurélio. "Que tenhamos não apenas mais um candidato, mas vários candidatos, como ocorreu no passado".

Nesta quinta-feira (17), o presidente da República sugeriu, em sua live nas redes sociais, que se infectar com o vírus da covid-19 seria "mais eficaz" do que receber a vacina. Na entrevista à CBN, Marco Aurélio também citou o episódio, e diz ter ficado "pasmo" com a declaração.

O ministro também foi questionado sobre ataques que o STF vem sofrendo por parte de apoiadores do presidente Bolsonaro. Sobre isso, Marco Aurélio avaliou que receber críticas faz "parte da democracia" e que é preciso tirar o que há de positivo nas críticas. Também garantiu que a corte não se sente "fragilizada" com as ofensas, mas que existe um "limite do indesejável", quando cruza a linha da agressão física a prédios e integrantes do STF.

Marco Aurélio Mello ainda falou que ser "terrivelmente evangélico" não é critério suficiente para ocupar a vaga que ele deixará no Supremo, algo defendido pelo presidente Bolsonaro há meses. "Devemos ter um candidato com ilibada conduta e domínio do direito", afirmou. Ele também disse esperar que a sabatina do Senado que irá aprovar ou rejeitar o nome indicado por Bolsonaro "funcione e procure perceber o perfil do candidato".

> Eleições de 2022 servem para rever perfil do STF, diz Bolsonaro em live

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