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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Joelma Pereira
21/5/2018 | Atualizado às 18:58
<< STF abre edital para contratar escolta armada para Edson Fachin << Relator da Lava Jato, Fachin recebe ameaças e tem esquema de segurança reforçado pelo STFNa última semana, o Supremo Tribunal Federal (STF) publicou edital de licitação para contratar seis seguranças armados para atuar na casa do relator da Operação Lava Jato no STF, ministro Edson Fachin, em Curitiba. O valor estimado da contratação é de R$ 1,6 milhão para um período de 30 meses. A medida foi tomada após Fachin ter revelado que ele e sua família têm recebido ameaças. Em entrevista concedida ao jornalista Roberto D'Avila (GloboNews) e veiculada no fim de março, o ministro, no entanto, não citou quais tipos de ameaça tem sofrido ou como elas foram feitas.
Atualmente, a Justiça brasileira é composta por cerca de 18 mil juízes, desembargadores e ministros. Para realizar a pesquisa "Segurança Institucional no Poder Judiciário", o CNJ usou um conceito de ameaça mais amplo daquele que hoje está expresso no Código Penal. Agora, considera-se como tal recados transmitidos ao juiz, manifestações em rede social ou relatos do próprio magistrado sobre um sentimento subjetivo de ameaça, algo gerado pelo comportamento de alguém durante uma audiência judicial, por exemplo.
Denúncias
De acordo com a lei, qualquer situação de risco causada pelo exercício da função do magistrado deve ser comunicada à Polícia Judiciária. Neste caso, a Polícia Civil ou a Polícia Federal, de acordo com o ramo da Justiça, avalia a necessidade de proteção pessoal e, a partir desta análise, decide se recomenda ou não a adoção de providências concretas.
O reforço à segurança nos acessos às dependências dos fóruns representa 45% das medidas adotadas. Dos magistrados sob proteção, 17 deles utilizam coletes à prova de bala e 34 usam veículos blindados. Em muitos casos a estratégia de proteção elaborada pelo tribunal implica a adoção de várias providências, simultaneamente, como mudança de cidade em que o juiz atua e concessão de escolta policial.
A escolta é o último recurso empregado para assegurar a integridade física de magistrados. Quando esta é a medida adotada, a segurança é realizada por policiais - civis, federais ou militares -, servidores ou funcionários terceirizados do tribunal em questão. A eles cabe acompanhar o magistrado e até alguns familiares 24 horas por dia.
Consultados no levantamento, tribunais responderam ao CNJ que 38 juízes viviam sob escolta total em novembro de 2017. Em média, os magistrados sob esse regime extremo de proteção pessoal estavam escoltados havia dois anos e meio. Cerca de metade deles (47%) estava com escolta havia menos de um ano, enquanto um em cada cinco escoltados (21%) utilizavam o serviço há pelo menos cinco anos.
Os números foram consolidados a partir de respostas a um questionário aplicado pelo CNJ entre setembro e novembro do ano passado nos tribunais de todo o Brasil. O objetivo, ainda segundo o órgão, é mapear a estrutura da segurança institucional do Poder Judiciário.
<< Em um ano, Fachin recebeu 147 inquéritos da Lava Jato, só cinco viraram processos << Ministro da Justiça determina reforço de segurança para Teori Zavascki
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