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Congresso em Foco
14/6/2018 | Atualizado às 22:33
<< Gilmar proíbe condução coercitiva de investigados no último dia do Judiciário em 2017O julgamento havia sido suspenso ontem (quarta, 13), quando o placar a favor das conduções estava em 4 a 2, a sessão plenária foi novamente interrompida. Votaram pela validade das coercitivas os ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux. Em sentido oposto já haviam se manifestado Gilmar Mendes e Rosa Weber. Na retomada da sessão plenária, votaram contra as conduções coercitivas os ministros Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio Mello, Dias Toffoli e Celso de Mello. Presidente do STF, Cármen Lúcia votou com a minoria, encerrando o placar em 6 a 5 contra o instrumento processual. "Constrangimento" O julgamento foi retomado com o voto de Lewandowski no início da tarde desta quinta-feira. Ao proferir seu entendimento, o ministro disse que apenas o direito ao silêncio, por si mesmo, já deveria ser suficiente para barrar a condução forçada de investigados para depor. Para o magistrado, direitos e garantias individuais devem ser meticulosamente preservados durante a fase de instrução na investigação penal, quando são reunidas provas e testemunhos. "Não parece minimamente razoável conduzir coercitivamente o acusado, com todos os gastos e constrangimentos que isso representa, não apenas com o deslocamento desnecessário de forças policiais, senão também pelos inúmeros incidentes que podem decorrer deste ato de violência autorizado pelo Estado-juiz, apenas para realizar a qualificação do réu em juízo", afirmou Lewandowski. Última a votar - mas sem o poder de alterar o resultado da votação, uma vez que o placar já estava 6 a 4 -, Cármen Lúcia votou pela manutenção da condução coercitiva e defendeu que problemas decorrentes do procedimento devem ser enfrentados pelo próprio sistema judicial brasileiro. Nesse sentido, alegou a presidente do STF, extinguir um instrumento investigatório seria um erro que o Supremo não deveria cometer.
<< PF faz operação na casa de Lula e o leva para depor << Em nota, Moro explica condução coercitiva de ex-presidente
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