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Auxílio Brasil

Congresso promulga parte da PEC dos Precatórios que permite Auxílio Brasil

Parte do texto, no entanto, deverá ser ainda votado na Câmara na próxima semana. Trecho que já vira emenda viabiliza o Auxílio Brasil

Congresso em Foco

8/12/2021 | Atualizado às 18:07

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fotografo: Reprodução/TV Senado

fotografo: Reprodução/TV Senado
O Congresso Nacional promulgou, nesta quarta-feira (8), a Emenda Constitucional nº 113, que contém partes da PEC dos Precatórios. O texto levado à promulgação permite o espaço no Orçamento para o pagamento do Auxílio Brasil - programa de distribuição de renda que o governo de Jair Bolsonaro planejou em R$400 - assim como regras para compensação dos precatórios e o parcelamento para municípios que já aprovaram uma reforma da previdência. A proposta foi aprovada na semana passada pelo Senado. Após uma discussão pública, o texto da emenda passa a ter o artigo 4º da PEC dos Precatórios. Este dispositivo trata da vinculação de R$ 15 bilhões do aumento de limites para a compra de vacinas contra a covid-19. Em um primeiro momento, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco(PSD-MG) indicou que promulgaria o artigo completo, o que gerou críticas dos senadores. Após a primeira decisão, Simone Tebet (MDB-MS) reclamou que o acordo com líderes do Senado foi descumprido pelo seu presidente, e que a Câmara poderia utilizar o aumento de limites de outra maneira, em decisão a ser tomada na próxima terça-feira (14). "Vai deixar um espaço fiscal de R$50 bi solto não para matar a fome, mas para outra coisa - pois somos nós que estamos querendo matar a fome, vinculando a seguridade social", disse a senadora, que protagonizou embates públicos com Pacheco na sessão. "Vossa excelência não cumpriu o acordo que nós fizemos em público para garantir o voto. Essa PEC não passaria". Pacheco disse que Tebet cometeu "desonestidade intelectual" e disse que há exagero em excesso. "A senhora vai me desculpar: eu fiz um acordo e estou cumprindo o acordo", rebateu. Logo após, decidiu promulgar apenas o trecho que não foi alterado pelo Senado durante os debates da PEC.

Obstrução

Antes da assinatura da emenda, senadores apresentaram questão de ordem: José Aníbal (PSDB-SP) e Simone Tebet(MDB-MS) questionaram o fatiamento. "Da forma como o Gustavo [Saboia, secretário-geral da Mesa] nos apresentou, senhor presidente, nós teremos um problema: o acordo não foi cumprido com os líderes desta Casa", sinalizou a parlamentar. "Não estou levando ou trazendo desconfiança da Câmara dos Deputados, mas da mesma forma que vossa excelência não pode apostar em um placar, o presidente Lira não pode apostar num placar na Câmara". Álvaro Dias (Podemos-PR) foi outro a dizer que o Congresso estava produzindo um "espetáculo", sem conseguir resolver os problemas a ele apresentados. Pacheco buscou rebater as críticas. "Todo nosso esforço para promulgação do acordo de textos comuns da Câmara e do Senado é em função do fato que esta proposta de emenda à Constituição é fundamental para se dar a fundamentação devida ao programa social. Não fosse esse o motivo, talvez não tivéssemos todo esse esforço, e deixaríamos para o ano que vem para que, com o tempo necessário, houvesse o amadurecimento do texto na Câmara dos Deputados, com o encaminhamento de tudo o que foi feito no Senado", argumentou. O fato de o final do ano legislativo estar próximo, e a autorização dos líderes para que Pacheco acertasse com a Câmara dos Deputados uma saída rápida sobre a situação também teriam pesado na decisão. "Nosso esforço é em relação à promulgação da parte comum entre as duas Casas, em função da necessidade de se sustentar o Auxílio Brasil", continuou.

Lira fala

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), até preparou um discurso para ler após a promulgação da PEC do Auxílio Brasil, mas acabou dizendo outras palavras por considerar que as ideias no papel estariam "desconectadas do momento no Plenário". O parlamentar buscou defender a PEC e a articulação da Câmara dos Deputados. "O compromisso que a Câmara assumiu, acima das versões criados em cima de palanques criados para 2022 que afastamos na Câmara dos Deputados [...] O compromisso que a Câmara fez foi de procurar uma exceção ao seu regimento, um precedente ainda na época do ex-senador Antônio Carlos Magalhães, de apensar o texto do Senado Federal a uma PEC que está pronta para tramitação na Câmara dos Deputados e pudermos analisar no Plenário da Câmara todas as respeitosas alterações que a Câmara fez", disse Lira, exaltado. "A Câmara dos Deputados, seus líderes partidários, representantes da oposição, do governo, mais progressistas ou menos progressistas, trabalharam arduamente, e vamos fazer isso na próxima terça-feira."

Apenas parte da PEC

A solenidade, no entanto, marca a promulgação de apenas parte da PEC dos Precatórios discutida no Congresso. Como o Senado fez alterações ao texto da Câmara, os deputados precisarão analisar as mudanças em uma terceira sessão, que deve ocorrer na próxima terça -feira (14). O acordo pela promulgação parcial do texto da PEC 23/2021, que na prática autoriza o não cumprimento do teto de gastos por parte do governo federal e viabiliza o Auxílio Brasil, veio em reunião entre os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), na noite desta terça-feira (7). Ambos disseram que o acordo pela promulgação parcial da PEC veio após consulta aos líderes da Câmara e do Senado - Pacheco chegou a dizer que a alternativa não era vista por bons olhos por todos, mas que houve maioria pela conversão parcial em emenda, aguardando a decisão final da Câmara. > Ajude-nos a fazer um Congresso em Foco melhor pra você 
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