CONGRESSO em FOCO nº 116 - Ano 22

"O cidadão é a partícula da soberania, é o voto."

José de Alencar

Por falar em voto...

Encerrada ontem, às 23h59, a votação popular da 18ª edição do Prêmio Congresso em Foco registrou nada menos que 2.885.921 votos válidos. Para se ter ideia do tamanho da mobilização: se fosse um Estado brasileiro, o Congresso em Foco ocuparia o 15º lugar no ranking eleitoral do país, à frente de Amazonas, Piauí, Rio Grande do Norte, Mato Grosso, Alagoas e outros. Os vencedores, escolhidos diretamente pelos eleitores, serão anunciados no dia 20 de agosto, em cerimônia transmitida ao vivo. Confira na matéria completa. (Clique aqui)

Sancionado

Como se sabe, o governo dos EUA impôs sanções ao ministro Alexandre de Moraes com base na Lei Magnitsky, alegando supostas violações a direitos humanos. (Clique aqui)

Sanções contornáveis

As sanções colocam o ministro fora do sistema Swift, rede global usada para pagamentos entre bancos. O problema, porém, é contornável: em 2014, a Rússia passou por sanção parecida, e criou um sistema doméstico. O Brasil detém tecnologia para replicar a estratégia. (Clique aqui)

Pressão por etapas

Jactando-se de ser o autor das sanções a Moraes, Eduardo Bolsonaro e aliados afirmam que acertaram agora Alexandre de Moraes, deixando de fora Barroso e Gilmar, de modo a manter diálogo com parte do STF. (Clique aqui)

Abuso de autoridade

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, afirmou que Alexandre de Moraes foi sancionado por abusos de direitos humanos e violações à liberdade de expressão. (Clique aqui)

Donald Trump, em sua costumeira diplomacia de Twitter, decidiu sancionar o ministro Alexandre de Moraes e impor tarifas a produtos brasileiros. A justificativa? Liberdade de expressão e direitos humanos, conceitos que ele mesmo mal consegue conjugar.

O tarifaço anunciado com estardalhaço veio cheio de furos... no fim, parecia mais uma salada protecionista para agradar o eleitorado da Flórida do que uma medida econômica séria. E as tais sanções? Contornáveis por agora.

Esse tipo de gesto pode parecer firme para consumo interno, mas desarruma o jogo diplomático global, erguido com tanto custo no pós-guerra. Tio Sam, ao agir como xerife errático, acaba promovendo exatamente a insegurança jurídica que diz combater.

É bem o momento de lembrar que imagem internacional não se constrói com tuíte, nem se sustenta com bravata.

Supremo rebateu as acusações em nota oficial e reafirmou a independência do Judiciário. "O STF não se desviará de seu papel de cumprir a Constituição." (Clique aqui)

Legislativo

Presidente da Câmara, Hugo Motta repudiou a sanção dos EUA a Moraes. (Clique aqui)

Executivo

Presidente Lula também expressou repúdio tanto às sanções contra Moraes quanto às tarifas de importação sobre produtos brasileiros. (Clique aqui)

O tarifaço chegou

Logo após a sanção a Moraes, Trump assinou o decreto que elevou para 50% a tarifa sobre produtos brasileiros. Ele deixou mais de 700 itens fora e adiou o início da cobrança da sobretaxa para o dia 6 de agosto. (Clique aqui)

Aliviou?

Entre as isenções: suco de laranja, peças de aeronaves, minérios, carvão, aço, ferro e até castanha. (Clique aqui)

Saindo das cordas

Muitos apostam que a entrevista de Lula ontem ao New York Times acelerou o pacote de sanções e tarifas trumpistas. Como o presidente americano é de pavio curtíssimo, não dá para duvidar. Mas, se foi isso mesmo, ponto para Lula, que fez o gesto certo e deixou o oponente se revelar. Ao reagir de forma atabalhoada, Trump transformou o tiro de advertência num inofensivo traque de salão. Barulho teve. E só.

E o jogo só começou

Haddad disse que as negociações com os EUA continuarão mesmo com tarifaço em vigor. Ministro afirmou que tensão é artificial e aposta em racionalidade para evitar crise prolongada entre os dois países. (Clique aqui)

Por falar em jogo

Ministro Alexandre de Moraes foi visto ontem na Neo Química Arena, onde assistiu ao jogo do Corinthians. Pé quente, Moraes pôde comemorar a vitória do Timão com gol de Memphis. Nos gramados, tudo certo: juiz imparcial, gol legal, ninguém bloqueado. (Clique aqui)

Câmara confirmou perda do mandato de 7 deputados após decisão do STF. Mudança é consequência da inexplicável revisão das regras sobre as sobras eleitorais; veja quem sai e quem entra. (Clique aqui)

Produção legislativa intensa

Entre janeiro e junho de 2025, parlamentares apresentaram 4.137 proposições legislativas. A Câmara focou mais em Administração Pública e direitos sociais; o Senado, em segurança e fiscalização. Veja levantamento. (Clique aqui)

Operação Korban

Flávio Dino tornou pública decisão que autorizou a Operação Korban, que apura desvios de até R$ 25 milhões em emendas para eventos de e-sports. (Clique aqui)

Rota de fuga

Presa em Roma, Carla Zambelli saiu do Brasil por via terrestre, passando por Argentina e Estados Unidos antes de chegar à Itália. Veja como foi o itinerário da fugitiva. (Clique aqui)

Aplauso internacional

Deputada Duda Salabert propôs moção de aplauso ao deputado italiano Angelo Bonelli, que colaborou com a polícia na localização de Carla Zambelli em Roma. (Clique aqui)

Atrás das grades

Parlamentar italiano conta como informou à polícia o paradeiro de Carla Zambelli em Roma e relata ter recebido ameaças de morte após a prisão da brasileira. (Clique aqui)

Compra de votos

Presidente da CBF, deputada e marido são alvos de operação da PF. (Clique aqui)

O ministro dos Transportes, Renan Filho, anunciou proposta que dispensa a obrigatoriedade de autoescola para tirar CNH nas categorias A e B. A medida, em análise pela Casa Civil, visa reduzir o custo da habilitação em até 80%, mantendo a obrigatoriedade das provas teórica e prática. (Clique aqui)

Direitos Humanos

Comissão de Direitos Humanos agenda nova audiência para avaliar o terceiro Programa Nacional de Direitos Humanos. (Clique aqui)

Setor elétrico

Comissão mista analisará MP que introduz alterações em oito leis do setor elétrico. (Clique aqui)

• Questão de ordem

O preço da desigualdade

Jornalista Alessandra Nilo critica a falta de uma reforma fiscal justa e denuncia o Congresso por manter privilégios e impedir o avanço dos direitos sociais. (Clique aqui)

Corrente cortada

Presidente do INEL, Heber Galarce vê risco institucional na postura do ministro de Minas e Energia. (Clique aqui)

Medalhões do voto

Estudo do advogado e consultor legislativo Luiz Alberto dos Santos mostra que quase 10% da Câmara adota no nome o título da profissão: pastor, delegado, doutor... Vale tudo para reforçar a autoridade e ganhar voto. (Clique aqui)

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